Aula da FEC - 05/04/15
Se a serpente era simplesmente influenciada ou se era uma
materialização dele, não sabemos. Não resta dúvida, porém, que satanás é a
causa principal da tentação.
v.1
- A tentação começa com uma dúvida
sobre o que Deus dissera: é assim que
Deus disse? E Eva, na sua resposta, não tem o cuidado de citar as
palavras de Deus corretamente, acrescentar o “nem nele tocareis”, mudando o sentido. Devemos ter cuidado
para não torcer a Palavra de Deus.
Por
que satanás nos tenta?
A tentação é um convite a viver segundo a vontade dele.
Como
nós podemos resistir?
Ser tentado não
é pecado, só quando caímos na tentação. Para resistir precisamos:
a) orar pedindo forças;
b) correr, as vezes
literalmente;
c) dizer não quando
sabemos que é errado.
Satanás tem um plano para acabar com a sua dúvida, com
alguns passos, que são os seguintes:
Dúvida
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Desencorajamento
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Desvio
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Derrota
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Demora
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Faz você
questionar a Palavra de Deus e a sua bondade.
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Faz você olhar para os seus problemas,
não para Deus.
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Faz as coisas erradas parecerem
atraentes, a ponto de deseja-las mais que as coisas certas.
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Faz você sentir-se um fracassado e não
ter ânimo de sequer tentar.
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Faz você adiar algo de modo que nunca
consiga termina-lo.
|
v.4
– Na 1ª mentira contada na Terra, satanás chamou Deus de mentiroso.
O que notamos no
pecado de Eva?
1°)
Concupiscência da carne – “boa pra
se comer”;
2°)
Concupiscência dos olhos – “desejável para dar
entendimento”.
Percebemos, desde o 1° pecado, que Deus foi procurar o
pecador e não o pecador que foi procurar a Deus.
V.6
– Vamos reparar o que Eva fez: olhou, apanhou, comeu e deu. Geralmente, a
batalha é perdida no 1° olhar. No direito nós temos o iter criminis, que significa
o caminho do crime, com as seguintes fases: cogitação, preparação, execução e
consumação. As duas primeiras fases não são punidas, somente a partir da 3ª que
o ordenamento positivo passa a punir. No caso de Eva, se ela somente tivesse
olhado o fruto, ao até mesmo pego ele do pé, mas não comigo, não haveria
pecado.
Paulo, em Rm 5.12, fala do pecado como sendo de Adão. Ele
pecou deliberadamente, sem ter sido ludibriado pela serpente.
Uma das realidades do pecado é que os seus efeitos se
espalham.
v.10
– Aqui eles percebem que não haviam se tornado como Deus, mas sim se afastado
D´Ele.
V.13
– Como o engano de satanás se aplica nos dias de hoje?
a) Ele engana e cega às
mentes dos indivíduos deste mundo, para que não compreendam o evangelho;
b) Certas pessoas da
igreja crerão que poderão viver na imoralidade e, mesmo assim, herdar o reino
de Deus.
V.
14,15 – No tocante a sentença da serpente, duas
dificuldades aparecem, uma técnica e outra moral. A científica é que hoje a serpente não se alimenta do pó, mas
sim de animais, como também ela se adaptou aos locais muito bem. A moral é porque ela foi punida
por algo que ela não fez, foi só um instrumento.
Resposta:
As duas dificuldades neutralizam-se. Se o moralista nos diz que Deus não
poderia punir por algo que a serpente não fez, o homem da ciência nos assegura
que Ele não fez. O verdadeiro peso da sentença recai sobre o ofensor, o diabo,
enquanto a mera forma da sentença recaiu sobre a serpente.
Mas, se foi o tentador quem pecou, por que Deus não o
sentenciou?
Resposta:
Porque, no velho testamento, há uma notável reserva à personalidade de satanás.
A razão é evidente: os homens não podem suportar o conhecimento do seu inimigo
espiritual até a vinda do seu libertador. Se percebermos que não foi a vontade
de Deus nesse momento revela a existência do maligno, podemos entender porque
Ele permitiu-lhe manter o aspecto de serpente.
A aliança adâmica determina a vida do homem decaído,
marcando condições que prevalecerão até o Reino.
V.15
– Aqui foi o 1° anúncio da redenção na Bíblia.
“Porei ... e o seu descendente” – isto é, haverá uma luta
entre o homem e o poder que causou a sua queda;
“Este ferirá a cabeça” – o homem será vitorioso por meio do
Seu representante, o Filho do homem;
“E tu lhe ferirás o calcanhar” – a vitória será por meio de
sofrimento, da morte do descendente da mulher, Cristo.
Aqui também temos a definição de “proto evangelho”. Nesse texto, mesmo que de forma singular,
Deus promete o vindouro Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que destituiria
satanás de seu poder e desfaria sua má obra. O Senhor estava mostrando Sua
misericórdia mesmo quando julgava.
v.22
– O ser humano, através da queda, tornou-se até certo ponto independente de
Deus, e começou a fazer o seu próprio julgamento entre o bem e o mal, sendo que
o nosso julgamento é imperfeito e isso nunca foi vontade de Deus. Porém, todos
que confessam Cristo como Senhor retornam ao propósito original de Deus.
Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal; O Novo Comentário Bíblico; Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
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